| Por Margery King
Os retratos e os nus, os assuntos tradicionais de Andy Warhol, foram o centro do trabalho do artista durante toda a sua carreira. Como acontece na maioria de seus trabalhos, Warhol, com um agu�ado conhecimento da hist�ria da arte e compreens�o do poder dos modelos tradicionais, come�ou com estes temas cl�ssicos e criou imagens contempor�neas, warholianas, com seu ponto de vista e estilo �nicos. Ao rever as imagens de Warhol do corpo humano, tem-se a impress�o de que o artista preferia focalizar partes ou fragmentos, como as cabe�as, torsos, p�nis ou p�s. Os retratos, pelos quais se interessou durante toda a sua carreira, e os Torsos, uma grande s�rie de pinturas criadas em 1977, s�o as mais completas realiza��es dessas vis�es parciais. Enquanto que no dom�nio dos retratos a cabe�a est� tradicionalmente separada do resto do corpo, ver estas duas partes juntas proporciona uma perspectiva incompar�vel das representa��es do corpo humano feitas por Warhol. Embora os retratos e os nus sejam diferentes, na forma e express�o, h� semelhan�as significativas no tratamento que o artista d� aos dois assuntos.
A carreira de Warhol pode ser tra�ada pelos retratos que criou. O interesse inicial do artista por eles come�ou provavelmente com sua fascina��o pelos artistas de cinema na inf�ncia e com fotografias de publicidade que ele colecionou em �lbuns. Na d�cada de 50, durante os seus primeiros anos em Nova York, Warhol criou lindos desenhos a partir de retratos de amigos. Na d�cada de 60, pintou suas imagens cl�ssicas de Marilyn Monroe e outras celebridades, al�m de criar uma grande s�rie de retratos filmados, os Screen Tests. Nas d�cadas de 70 e 80, Warhol criou milhares de retratos, atingindo o apogeu do sucesso como retratista de obras sob encomenda. Estas encomendas, conseguidas uma a uma por meio de conhecimentos pessoais, eventos sociais e almo�os fabulosos nos escrit�rios de sua revista Interview, tornaram-se um neg�cio lucrativo. Nesta �poca, os retratos superglamorosos e de m�ltiplas imagens tornaram-se um s�mbolo de status que as pessoas de determinada posi��o na sociedade tinham de ter.
As imagens dos nus percorrem um caminho menos vis�vel na sua carreira, embora muito significativo. Na d�cada de 50, o artista criou desenhos magistrais de nus masculinos e detalhes do p�nis em v�rias poses, que foram guardados em grande quantidade de �lbuns. Foi nessa �poca que criou tamb�m uma s�rie de 'retratos' inusitados dos p�s dos modelos. Durante a d�cada de 60, o artista ocupou-se a maior parte do tempo com outros assuntos, mas criou um pequeno n�mero de nus, inclusive uma pintura n�o-caracter�stica dos seios de uma mulher. Mas foi na d�cada de 70, com os Torsos, que Warhol embarcou nas suas investiga��es mais intensas sobre o nu. Esta s�rie de pinturas, que v�o de pequenas �ntimas � escala mural, foram exibidas na Galeria Ace, em Venice, na Calif�rnia, em 1978. Na mesma ocasi�o, Warhol criou as Sex Parts, um portf�lio contendo gravuras sobre o sexo gay. Na d�cada de 80, as imagens dos nus do artista se tornaram menos expl�citas, centralizadas em pinturas de diagramas fisiol�gicos e homens musculosos desenhados a partir de ilustra��es e an�ncios. Ao contr�rio dos retratos, que eram uma fonte constante de interesse e de renda para o artista, os nus apareciam mais esporadicamente no trabalho de Warhol. Entre eles, a s�rie Torsos se sobressai como o trabalho mais extenso e vis�vel do artista sobre o assunto.
Tanto os retratos quanto os Torsos de Warhol s�o tirados de uma rica reserva de precedente hist�rico da arte, na qual o artista misturou modelos populares contempor�neos. Os retratos de Warhol lembraram e reviveram uma longa tradi��o dos retratos da sociedade, muito em moda at� o in�cio do s�culo XX. Como os exemplos mais antigos deste g�nero, os seus retratos tinham como tema celebridades e personagens importantes das artes, sociedade, governo e do mundo empresarial. Embora sejam mais sobre charme, fasc�nio e poder do que sobre a personalidade e a vida �ntima dos retratados, eles agora representam a vasta e impulsionadora hist�ria social do per�odo entre asd�cadas de 60 e 80.
Embora, por maior que seja o seu d�bito com a hist�ria da arte, a principal fonte de inspira��o visual para os retratos de Warhol parece ser nitidamente a fotografia de publicidade de Hollywood. As fotografias dos rostos mostram a face p�blica da celebridade, preparada para a c�mera e sob a luz dos refletores. Quer o retratado fosse Marilyn Monroe numa de suas poses de Marilyn deusa da tela/do sexo; Mao Tse Tung, baseado em uma das milh�es de reprodu��es de sua fotografia oficial; uma matrona da sociedade completamente produzida; ou uma das drag queens toda incrementada que foram os temas da s�rie Ladies and Gentlemen, os retratos de Warhol representam os que para ele posam como celebridades prontas para aparecer em p�blico. O artista baseou suas pinturas de 1960, de Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor e outras estrelas, diretamente em fotografias de publicidade. Nas d�cadas de 70 e 80, utilizou fotografias Polaroid cuidadosamente constru�das, ao inv�s de fotografias de publicidade, para transformar os seus retratados sob encomenda em estrelas, no processo tornando o quase defunto g�nero de retrato de sociedade em um ve�culo impulsionador contempor�neo.
Como os seus retratos, os Torsos de Warhol t�m suas ra�zes tanto no hist�rico quanto no contempor�neo, nas met�foras populares e na sensibilidade. Os Torsos, com seus corpos bem-definidos, sem cabe�as nem pernas, em descanso e em movimento, ecoam fragmentos da antig�idade. O nome que o artista deu para estas pinturas � significativo neste contexto, porque 'torso' � um termo da arte hist�rica tradicional. Mas Warhol definiu o termo livremente, enfocando em segmentos do corpo de tamanhos diferentes, desde os ombros at� os joelhos, ressaltando a genit�lia, as n�degas e o f�sico de suas figuras. Este enfoque dos Torsos os relaciona � er�tica gay, cujos exemplos o artista colecionou, e aos corpos masculinos perfeitamente esculpidos, que eram o ideal do cultivo ao corpo na d�cada de 70. De fato Warhol baseou suas pinturas de Torsos nas suas pr�prias fotografias Polaroid de modelos nus. Ele e Victor Hugo, um amigo do designer Halston, juntaram uma cole��o de modelos masculinos lindos para posar e ser fotografados em sess�es privadas de fotos que produziram centenas de imagens.
Enquanto os personagens dos seus retratos parecem estrelas de cinema, as figuras dos Torsos de Warhol parecem estrelas porn�s. O artista encravou em seus Torsos cl�ssicos um enfoque de imagem sexual expl�cita (uma interessante revers�o da pr�tica de diluir pornografia mediante sugerir arte). Warhol jogou com o erotismo e a imagem p�blica versus privada em sua pintura de 1963, dos seios de uma mulher que s� s�o vis�veis sob luz ultravioleta (uma vers�o hoje pertencente � cole��o da Playboy Enterprises). Nos Torsos, os �rg�os genitais retratados por Warhol se tornam p�blicos em obras de arte que s�o feitas para serem exibidas.
A t�cnica art�stica empregada distingue claramente os Torsos de Warhol da pornografia, mas h� um conte�do significativamente sexual em sua arte. Warhol olha o nu de uma maneira franca, estendendo os limites com o seu enfoque direto nos elementos essenciais dos corpos masculino e feminino. De uma maneira, ele tornou os Torsos objetos sexuais textuais por cortar as figuras e enfocar a genit�lia e as n�degas, deixando de lado a cabe�a e a maior parte do restante do corpo. Muito significativamente, os Torsos s�o a express�o p�blica da pr�pria sexualidade de Warhol. Enquanto seus desenhos er�ticos de nus masculinos da d�cada de 50 foram mantidos em �lbuns e raramente ou nunca mostrados, o artista parece 'sair' na d�cada de 70 com suas exuberantes, pungentes, representa��es em grande escala da sexualidade masculina. � tamb�m de se notar que estes trabalhos foram criados durante um per�odo onde se viu um aumento dram�tico da presen�a social e pol�tica de gays nos EUA. Os Torsos incluem imagens enfocando um p�nis especialmente grande, n�degas masculinas com o �nus exposto, um nu masculino escarranchado com punhos cerrados, talvez sugerindo a transa dos gays com os punhos, dois detalhes com pernas separadas que lembram acrobacias sexuais e, num trabalho baseado numa foto Polaroid da d�cada de 70, mas pintado posteriormente, uma imagem sadomasoquista de um p�nis envolto por uma tira de couro. No ano seguinte ao das suas pinturas de Torsos, Warhol retratou o sexo gay no contexto de um portf�lio impresso, a que apropriadamente chamou de Sex Parts. Durante este per�odo, o artista tamb�m explorou quest�es de g�nero e sexualidade em seus retratos de travestis Ladies and Gentlemen e, pouco depois, em fotografias Polaroid dele mesmo como drag queen.
Embora de forma menos aberta, h� elementos sexuais fortes nos retratos de Warhol, que est�o expressos no enfoque fetichista do artista nas bocas de suas retratadas. Come�ando com as imagens de Marilyn Monroe, os l�bios das retratadas de Warhol eram fortemente coloridos, cheios e estendidos at� se tornarem suculentos objetos sexuais. Para Marilyn, o artista criou a sua pintura Marilyn Monroe's Lips, cobrindo duas enormes telas com 168 imagens dos l�bios semi-abertos da estrela. Para seus retratos das d�cadas de 70 e 80, Warhol mantinha um caderno com modelos de l�bios,> com as configura��es e formas mais fascinantes. Esta �nfase nos faz lembrar do filme Kiss, de Warhol de 1963, composto de uma s�rie de tomadas cortadas de pessoas se beijando apaixonadamente. Tanto quanto Warhol salientou a �rea sexual como um elemento essencial de seus nus, focalizou e exagerou os l�bios de seus modelos femininos de tal forma que as imagens de seus retratos est�o freq�entemente dominadas por estes emblemas fetichistas.
A �nfase de Warhol nos componentes cheios de sexualidade de seus retratos e nus est� ligada ao seu processo de idealiza��o art�stica. O artista fez das retratadas, em seus retratos, �cones de charme e fasc�nio. No caso dos retratos das estrelas da d�cada de 60, ele partiu de imagens de fotografias de publicidade j� idealizadas. Para tirar as suas pr�prias fotografias de publicidade, sob a forma de fotos Polaroid, para os seus retratos sob encomenda das d�cadas de 70 e 80, Warhol cobriu os rostos e ombros de suas retratadas com p� branco para minimizar as rugas e sombras escuras e arrumou as poses da maneira mais atraente poss�vel. Este processo de embelezamento continuou durante a fase da serigrafia, onde l�bios n�o-satisfat�rios foram tornados mais voluptuosos e perfis pouco atraentes puderam ser corrigidos. Warhol exagerou n�o s� nos l�bios das retratadas, mas tamb�m nos olhos, cabelos, ombros, sinais e j�ias, obtendo um efeito suntuoso. Quer sejam as imagens de estrelas da d�cada de 60, pinturas retratadas de figuras da sociedade da d�cada de 70 ou divas dif�ceis da d�cada de 80, os retratos de Warhol est�o impregnados de cores gloriosas. Em muitos retratos, a vis�o aperfei�oada do artista � t�o completa que as modelos perderam muito de sua individualidade, tornando-se celebridades an�nimas. Quando vistos como um grupo, os retratos de Warhol, produzidos com a efici�ncia de uma linha de produ��o e em grandes quantidades com dupla ou m�ltiplas imagens, adquirem a qualidade de clones idealizados.
Para criar a sua interpreta��o contempor�nea, carregada de sexo, do nu cl�ssico ideal, Warhol come�ou por selecionar os pr�prios modelos. Para as pinturas da s�rie Torso, escolheu representa��es perfeitas do ideal do corpo masculino da d�cada de 70: homens com massa e musculatura bem definidas, rijos, de n�degas arredondadas e p�nis grandes. � interessante notar que, enquanto a sele��o destas imagens foi feita em fun��o da escolha da �nfase dada por Warhol, ela tamb�m serve para eliminar rostos que podem n�o ser t�o bonitos quanto os corpos. As figuras Torsos de Warhol foram feitas por meio de seu poderoso uso de contrastes, cores e pinceladas. Um perfil � afilado com sombra ou cor, um m�sculo � enfatizado com pintura ou sombreado, e a figura � enfatizada e animada atrav�s do uso que o artista faz de contraste, cores ricas, pinceladas grossas e expressivas. Vistos lado a lado, principalmente nos trabalhos em escala mural de m�ltiplas imagens, os Torsos de Warhol parecem clones do corpo ideal (como os corpos verdadeiros esculpidos em gin�sios que acabam parecendo todos iguais). Atrav�s desta vis�o aperfei�oada e o corte das figuras, os Torsos ficam definitivamente despersonalizados e materializados. Nessas imagens, principalmente aquelas que apresentam detalhes dif�ceis ou figuras de cabe�a para baixo, pode-se discernir abstra��es a pincel que lembram as pinturas Shadow de Warhol, do mesmo per�odo.
� not�vel que o ideal de Warhol tamb�m permeasse a sua vida pessoal. Ele se transformou v�rias vezes no decorrer de sua carreira conforme fosse apropriado para seu status e seus interesses, e converteu seus amigos em super-estrelas. Enquanto as celebridades nas fotografias de publicidade s�o amplamente dispon�veis como imagens, embora n�o ating�veis em carne e osso, Warhol de fato conseguiu trazer estas figuras p�blicas para a sua vida privada atrav�s de seu trabalho com retratos sob encomenda. O neg�cio dos retratos satisfazia a sua fome e fascina��o por celebridade, visto que todos, de Liza Minnelli ao X� do Ir�, vieram at� Warhol para que fizesse o retrato deles. Da mesma maneira, na cria��o das suas pinturas Torsos, o artista conseguiu trazer para sua esfera esses Ad�nis amplamente vis�veis, embora aparentemente n�o alcan��veis.
Embora todos os retratos e nus de Warhol representem um certo grau de idealiza��o, pode-se dizer que as mulheres representam o m�ximo nos retratos e os homens s�o o ponto alto dos Torsos. Conquanto os retratos do artista de homens possam ser lindos e profundos, s�o em menor n�mero do que os de mulheres, e � nestes �ltimos que Warhol mais fielmente captura o espet�culo das fotografias de publicidade, que foram a sua primeira inspira��o para os retratos. Devido ao grande n�mero de nus masculinos que o artista criou durante a d�cada de 70 em pinturas, gravuras e fotografias, a m�o cheia de Torsos femininos, embora pictoricamente atraentes, parecem ser uma id�ia a posteriori. Os Torsos masculinos do artista, com seus corpos perfeitos e viris, expressam poderosamente a aprecia��o de Warhol pela forma e sexualidade humanas. Pela criativa mistura de modelos hist�ricos e seu ponto de vista contempor�neo, Warhol, nos seus retratos e Torsos, criou dois am�lgamas diferentes, por�m perfeitos, da beleza idealizada, do desejo e da sexualidade. Para um exame sobre os retratos de Warhol, veja Robert Rosenblum, "Andy Warhol: Court Painter to the 70s", in Andy Warhol: Portraits of the 70s (New York: Random House em associa��o com o Whitney Museum of American Art, 1979), pp. 8 - 21. Para um exame sobre os nus de Warhol, veja Linda Nochlin, "Sex Is So Abstract: The Nudes of Andy Warhol," in Andy Warhol Nudes (New York: Robert Miller Gallery, 1995). Agradecimentos especiais a Jane Kallir, John Smith e Tom Sokolowski por sua ajuda e conselhos. |
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| Nasceu em Pittsburgh, em 6 de agosto de 1928. Cursou o Carnegie Institute of Technology, atualmente Carnegie Mellon University, estudando no Departamento de Pintura e Design, graduando-se em 1949, quando se mudou para Nova York. Faleceu em 22 de fevereiro de 1987. 1987 Last Supper Paintings s�o exibidas no Palazzo delle Stelline, Mil�o. 1983 Warhol, Jean-Michel Basquiast e Francesco Clemente come�am a colaborar em pinturas. Durante este per�odo, inicia uma s�rie de trabalhos, muitos pintados a m�o, baseados em an�ncios, imagens comerciais e ilustra��es. 1981 Pinturas e desenhos: Dollar Sign, Gun, Knives. 1980/82 V�rios programas de v�deo de meia hora cada: Andy Warhol's TV. 1980 Lan�a o livro POPism: The Warhol '60s, com Pat Hackett. 1979 Publica o livro Andy Warhol's Exposures, com Bob Colacello. As pinturas Shadow s�o exibidas na Heiner Friedrich Gallery, Nova York. 1979/80 Andy Warhol: Portraits of the 70s � apresentada no Whitney Museum of American Art. 1977 Pinturas e desenhos: Torso. 1976 Pinturas, desenhos e gravuras: Skull. Come�a a ditar um di�rio detalhado para Pat Hackett, que � a base de The Andy Warhol Diaries, publicados postumamente. Uma retrospectiva de seus desenhos � apresentada em Wurttembergischer Kunsverein, Stuttgart. A exposi��o viaja para D�sseldorf, Bremen, Berlim, Viena e Lucerna. 1975 Pinturas, desenhos e gravuras Ladies and Gentlemen, sobre travestis. Publica The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again). 1974 Come�a a cole��o Time Capsules que chegaria a mais de 600 caixas de objetos dos anos 50 a 80. 1974/73 Co-produtor dos filmes Andy Warhol's Dracula e Andy Warhol's Frankenstein. 1972 Come�a a s�rie Mao de pinturas, desenhos e gravuras. 1971 Desenha a capa do �lbum do disco dos Rolling Stones, Sticky Fingers, junto com Craig Braun. 1970 Come�a a produ��o de retratos sob encomenda. Retrospectiva de seus trabalhos no Pasadena Art Museum. A exposi��o vai a Chicago, Eindhoven, Paris, Londres, ao Whitney Museum of American Art, Nova York. 1969 Exposi��o Raid the Icebox I with Andy Warhol no Institute for the Arts, Rice University, Houston. A exposi��o viaja para New Orleans e Providence. Sai o primeiro n�mero da revista Interview. 1968 � seriamente ferido. Fica hospitalizado por dois meses. Retrospectiva de seus trabalhos no Moderna Museet de Stockholm. A fachada do museu � coberta com o papel de parede desenhado por Warhol: Cow. A exposi��o viaja para Amsterd�, Berna e Oslo. 1967 Publica Andy Warhol's Index (Book). Executa as pinturas intituladas Self-Portraits, inclu�das no Pavilh�o de Exposi��es dos EUA, na Expo 67, em Montreal. 1966 Produz Exploding Plastic Inevitable, happenings multim�dia com o grupo de rock Velvet Underground. Filma The Chelsea Girls; produz o primeiro �lbum do Velvet Underground and Nico. Na capa, desenhada por Warhol, a casca de uma banana que podia ser descascada para mostrar uma banana cor-de-rosa. 1965 Retrospectiva no Institute of Contemporary Art, University of Pennsylvania, Filad�lfia. 1964 Esculturas em caixa Brillo Box, Heinz Box exibidas na Stable Gallery. Pinturas Flowers mostradas na Castelli Gallery. Filma Blow Job, Empire, Harlot. Recebe o pr�mio da Film Culture. 1963 Come�a a s�rie de pinturas Jackie, ap�s o assassinato do Presidente Kennedy. Filma Sleep e Kiss. 1962 Exposi��o na Ferus Gallery das pinturas Campbell's Soup Cans. 1962 Come�a a s�rie de pinturas sobre Marilyn Monroe, ap�s a morte da atriz. Come�a a s�rie de pinturas sobre Elvis Presley. Pinta uma s�rie sobre morte e desastres. Exposi��o na Stable Gallery. 1961 Exposi��o de telas na loja de departamentos Bonwit Teller. 1960 Pinta seus primeiros trabalhos baseados em hist�rias em quadrinhos e an�ncios. 1957 Cria a Andy Warhol Enterprises, Inc. 1956 Exposi��o de Studies for a Boy Book na Bodley Gallery, em Nova York. 1953 Produz com Ralph T. Ward os livros ilustrados A Is an Alphabet e Love Is a Pink Cake. 1952 Primeira exposi��o individual: Fifteen Drawings Based on the Writings of Truman Capote, Hugo Gallery, Nova York. | |
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